Como auxiliar as crianças no desenvolvimento da Disciplina Matemática

É involuntário a forma como os números chegam até as crianças. Isto ocorre no dia a dia é só observar ao seu redor. Por isso o professor deve ser o facilitador da criança, para que ela possa perceber os números e fazer com que o mesmo lhe tragam valores reais e significativos quando tratados dentro da sala de aula. O professor, como em todas as outras disciplinas é o facilitador e orientador nesse processo, ele auxilia a questionar, pensar, discutir, propor desafios aos pequenos, estimular a resolução de problemas e o raciocínio..

O trabalho pode ser desenvolvido por meio de brincadeiras, histórias, cantigas, jogos, atividades lúdicas, elaboração de coleções, atividades de culinária como fontes de aprendizagem, dentre outras.

Ao trabalhar através do lúdico o educando transmite um ambiente atraente, prazeroso que proporciona o desenvolvimento integral da criança, facilitando assim o processo de aprendizagem como um todo.

Hoje temos alguns objetos conhecidos para ser utilizados no processo de aprendizagem, como por exemplo: o material dourado, dominó, palito de sorvete, lápis de cor e outros materiais que possam ser confeccionados por nós, professores, para maior interação do aluno.

A criança tem que gostar do que está aprendendo, assim podemos passar conceitos, utilizando vários artifícios do cotidiano infantil, balas, canetinhas , brinquedos, etc. Não esquecendo das músicas e parlendas, que auxiliam a aula em um ritmo mais animado.

Nesse blog vamos mostrar sugestões de todo o tipo para inserção da matemática na aprendizagem da criança dentre outras disciplinas.

Trabalho desenvolvido pela Faculdade Anhanguera de Campinas Unidade 03

Orientadora: Regina Faveri

Integrantes do Grupo

Eliane Aparecida da Silva RA 3715661549

Sandra Priscila Santos RA 4252057879

Tathiane Pereira Corrêa RA 3776759522

Tatiane Modonezi RA 1299858169

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Ábaco
O ábaco é um antigo instrumento de calculo, formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem fazer-se deslizar livremente. Teve origem provavelmente na China e no Japão, há mais de 5.500 anos. O ábaco pode ser considerado como uma extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Ele é utilizado ainda hoje para ensinar às crianças as operações de somar e subtrair.




Ábaco Escolar

Em todo o mundo, os ábacos têm sido utilizados na educação infantil e na educação básica como uma ajuda ao ensino do sistema numérico e da aritmética. Nos países ocidentais, uma tábua com bolas similar ao ábaco russo mas com fios mais direitos e um plano vertical tem sido comum (ver imagem).
A vantagem educacional mais significante em utilizar um ábaco, ao invés de bolas ou outro material de contagem, quando se pratica a contagem ou a adição simples, é que isso dá aos estudantes uma ideia dos grupos de 10 que são a base do nosso sistema numérico. Mesmo que os adultos tomem esta base de 10 como garantida, é na realidade difícil de aprender. Muitas crianças de 6 anos conseguem contar até 100 de seguida com somente uma pequena consciência dos padrões envolvidos.



Usado pelos deficientes visuais

Um ábaco adaptado, inventado por Helen Keller e chamado de Cranmer, é ainda utilizado pelos deficientes visuais. Um pedaço de fabrico suave ou borracha é colocado detrás das bolas para não moverem invertidamente. Isto mantém as bolas no sítio quando os utilizadores as sentem ou manipulam. Elas utilizam um ábaco para fazer as funções matemáticas multiplicação, divisão, adição, subtração, raiz quadrada e raiz cúbica.

Embora alunos deficientes visuais tenham beneficiado de calculadoras falantes, o uso do ábaco é ainda ensinado a estes alunos em idades mais novas, tanto em escolas públicas como em escolas privadas de ensino especial. O ábaco ensina competências matemáticas que nunca poderão ser substituídas por uma calculadora falante e é uma ferramenta de ensino importante para estudantes deficientes visuais. Os estudantes deficientes visuais também completam trabalhos de matemática utilizando um escritor de Braille e de código Nemeth (uma espécie de código Braille para a matemática), mas as multiplicações largas e as divisões podem ser longas e difíceis. O ábaco dá a estudantes deficientes visuais e visualmente limitados uma ferramenta para resolver problemas matemáticos que iguala a velocidade dos seus colegas sem problemas visuais utilizando papel e lápis. Muitas pessoas acham esta uma máquina útil durante a sua vida.






links: 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

INTRODUZINDO A POESIA E POEMAS NO MUNDO DA MATEMÁTICA...
 
 
Hoje ouvimos muito falar sobre a importância de trabalhar com uma diversidade de gêneros textuais no âmbito escolar. Na Matemática não poderia ser diferente, trouxemos alguns exemplos que vocês educadores podem aplicar com seus alunos em sala de aula.
 
 
 
AULA DE MATEMÁTICA
 
 

Pra que dividir sem raciocinar
Na vida é sempre bom multiplicar
E por A mais B
Eu quero demonstrar
Que gosto imensamente de você
Por uma fração infinitesimal,
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal
Quando dois meios se encontram desaparece a fração
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão
Prá finalizar, vamos recordar
Que menos por menos dá mais amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto os corações a se integrar?
Se infinitamente, incomensuravelmente,
Eu estou perdidamente apaixonado por você.
Antônio Carlos Jobim

 


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PASSEIO DA MATEMÁTICA

Interpolei nesse caminho
A interseção de duas vidas
Tangenciei esferas erguidas
No binômio do teu ninho

Fiz arranjos de desejos
Na matriz da imaginação
Tua co-senóide então
Derivou-me com teus beijos
No prazer determinante
Da combinatória usual
Fostes meu discriminante
O meu módulo ideal

Sem limites te amei
Nos intervalos do pudor
Na tua geometria pequei
Com radical teor de amor.

Osiel Barbosa da Silva
 
 SER MATEMÁTICA É...
 



 

SUGESTÕES DE FILMES SOBRE MATEMÁTICA
 

 
 
Existem centenas de Filmes sobre matemática e ensino da matemática, aqui apresentamos alguns, outros que se considerarem igualmente interessantes serão acrescentados gradualmente.
Os números estão por toda parte. Nós mesmos somos números no mundo em que vivemos e não há como fugir deles, mesmo para aqueles que têm na matemática a pedra no seu sapato entre as disciplinas estudadas nas escolas. Os cálculos, os problemas, as equações… sempre estarão presentes no nosso dia-a-dia.
Mas, para mostrar que este problema não é nenhum bicho de sete cabeças (olha os números aí), separamos cinco filmes em que a matemática se faz presente e que podem ser um estímulo para que você veja esta disciplina, às vezes tão temida, com outros olhos e até se sinta estimulado a botar a cuca para funcionar deixando a calculadora de lado.
 
FILMES
 
A CORRENTE DO BEM
 
 
Sinopse : Eugene Simonet (Kevin Spacey), um professor de Estudos Sociais, faz um desafio aos seus alunos em uma de suas aulas: que eles criem algo que possa mudar o mundo. Trevor McKinney (Haley Joel Osment), um de seus alunos e incentivado pelo desafio do professor, cria um novo jogo, chamado “pay it forward”, em que a cada favor que recebe você retribui a três outras pessoas. Surpreendentemente, a idéia funciona, ajudando o próprio Eugene a se desvencilhar de segredos do passado e também a mãe de Trevor, Arlene (Helen Hunt), a encontrar um novo sentido em sua vida.
 
 
 

DONALD NO PAÍS DA MATEMÁTICA





SINOPSE: O Pato Donald compreende a importância da matemática com os gregos da Antigüidade, os primeiros a descobrirem alguns dos princípios matemáticos básicos. Em seqüências sucessivas, esses princípios são relacionados à música, escultura, pintura, arquitetura, mecânica, esportes e outras atividades do nosso dia a dia.
 


FLATAND



SINOPSE: Flatland é um universo em duas dimensões ocupado por figuras geométricas – quadrados, triângulos, círculos, etc. A Square, Advogada, encontra-se no meio de duas revoluções: a ascensão da lei marcial pela circular liderança de Flatland, e a chegada de uma esfera, CEO do Messias, uma criatura de um até então desconhecido mundo tridimensional.


SHREK TERCEIRO





SINOPSE: Nesta animação de 2007, o rei Harold, pai de Fiona (Cameron Diaz), morre repentinamente. Com isto Shrek (Mike Myers) precisa ser coroado rei, algo que ele jamais pensou em ser. Juntamente com o Burro (Eddie Murphy) e o Gato de Botas (Antonio Banderas), ele precisa encontrar alguém que possa substituí-lo no cargo de soberano do Reino de Tão, Tão Distante. O principal candidato é Artie (Justin Timberlake), um jovem desprezado por todos em sua escola, que é primo de Fiona.
Na cena em que o Príncipe Encantado interroga Pinóquio sobre o paradeiro de Sherek, o boneco utiliza como respostas proposições ou sentenças lógicas, que são sentenças declarativas, que expressam significados que podemos, a princípio, determinar se são verdadeiros ou falsos, que é estudado pela lógica matemática.
 
 

 
DICAS DE LITERATURA INFANTIL QUE VOCÊ PODE ESTABELECER UMA CONEXÃO COM A MATEMÁTICA...
 


 
 
A caixa maluca    (Flávia Muniz, Ed. Moderna)










 
 




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A fábula das três cores
(Ziraldo, Melhoramentos)












 
 
 
 
 
A galinha choca (Mary e Eiardo França, Ática)
 
 
 
 



A girafa e o mede-palmo
(Lúcia Pimentel Góes, Ed.  Ática)
 

 
 
As Centopéias e seus sapatinhos
(Milton Camargo, Ed. Ática)

 
 
 



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A Margarida Friorenta
Fernanda Lopes de Almeida, Ática)







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BRINCADEIRAS
 
Existe várias estratégias para auxiliar o professor a desenvolver o seu trabalho em sala de aula. Normalmente Matemática não é muito apreciado pelas crianças, é de suma importância que o educar crie momentos prazerosos estimulando os pequenos nas atividades propostas. Uma atividade dinâmica, com maior interação proporciona aprendizagens com significado.
O professor pode desenvolver atividades dirigidas desde jogos até atividades livres como em brincadeiras onde a criança aprende na socialização com o meio e com os outros.
 
 
ALGUMAS DICAS DE BRINCADEIRAS
 
 
Amarelinha
 
 

 
 
 
 

Acessórios: uma pedrinha ou saquinho de areia.

Como brincar: desenhe a amarelinha no chão, indo do número 1 ao 10. As crianças devem decidir quem vai começar. O escolhido joga a pedra - ou o saquinho de areia - no número 1. A seguir pula casa por casa com um pé só até chegar ao número 10. Na volta repete o trajeto, só que pegando a pedrinha. O mesmo deve ser repetido até chegar a última casa. Perde a vez quem pisar na casa em que está a pedra, pisar na risca, não pegar a pedra ou errar a casinha na hora de jogar a pedrinha.

Idade: a partir de 3 anos.

Benefícios: desenvolvimento do raciocínio, coordenação motora, atenção, equilíbrio, noção de espaço e tempo, conhecimento dos números e habilidade para lidar com regras e limites.

 

AMARELINHA CARACOL

Jeito de brincar

Para começar é preciso desenhar um caracol no chão, em formato de espiral, e dividi-lo em várias partes. O jogador tem que fazer todo o trajeto pulando com um pé só, até alcançar a casa "céu". Só lá ele pode colocar os dois pés no chão.
Depois de chegar ao fim, a pessoa volta até o início, também pulando com um pé só.
Quem conseguir ir e voltar sem pisar em nenhuma linha pode escolher uma das casas e fazer um desenho ali: a partir daí, só esse jogador poderá pisar nela.

Regras

  • Só pode pular com o mesmo pé com que começou o jogo (não vale trocar de pé).
  • Não pode pisar na linha ou fora do quadrado.
  • Quem errar passa a vez para o seguinte.
  • Ganha quem conseguir marcar o maior número de casas.


CORDA

A corda além de auxiliar na coordenação motora da criança, o professor pode aproveitar as cantigas na hora da brincadeira e inserir os números na brincadeira.
Corda
 
 
Dá para pular corda sozinho ou em turma.
Na brincadeira coletiva, uma das extremidades da corda é presa em um poste ou em um portão enquanto um participante fica na outra ponta, batendo.
Mas também é possível que duas crianças, uma em cada extremidade, segurem e batam a corda para que outras pulem.
As crianças que estão pulando seguem comandos (com um pé, com dois pés, passar antes que a corda toque o chão) ou o que pede a letra de uma música.
Os mais habilidosos conseguem pular duas cordas que são batidas quase ao mesmo tempo.
 
LETRAS DE CANTIGA DE RODA
 
 
COM QUANTOS ANOS
VOCÊ PRETENDE SE CASAR?
(COMEÇA NA IDADE DA CRIANÇA
E VAI ATÉ ELA ERRAR).
 
 
QUANTO DINHEIRO
VOCÊ TEM NA CARTEIRA?
1,2,3,4,5,6... ATÉ ERRAR.
 
 
 
QUANTOS CHOCOLATES
VOCÊ CONSEGUE COMER?
1,2,3,4,5...ATÉ ERRAR.